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Macumba (oferenda) é patrimônio imaterial

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As oferendas deixadas em encruzilhadas eram a forma dos negros alimentarem seus irmãos escravos que fugiam dos feitores e capitães do mato. Eles escolhiam lugares onde costumavam passar escravos fugitivos e colocavam comida pesada: carne, frango e farofa porque sabiam da fome de dias sem comer e deixavam também cachaça para aliviar as dores do corpo e dar-lhes algum prazer. As velas eram postas em volta dos alimentos para animais não se aproximassem e consumissem o alimento.  Daí surge o que hoje se denomina oferenda, despacho ou macumba, pois o rito permanece, incorporado às religiões afro como forma de agradecimento e pedido aos ancestrais, e em homenagem às suas entidades misticas. Sendo que a cultura eurocêntrica e cristã desvirtuaram a prática, para causar medo e abominação, e reforçar os preconceitos e discriminações contra afrodescendentes.  Eu sou de fé cristã, e prefiro acreditar que apesar de tudo, naquela época, havia solidariedade no mundo e as pessoas se preocupav

Você come margarina?

A margarina foi criada para engordar aves como  perus e patos com fígados gordurosos, os famosos fuagrás. Só que as aves morriam cedo, e como aquela pasta era consumida pelos funcionários, alguém se lembrou de juntar corante amarelo àquela substância branca, tornando-a mais apetecível para consumo humano e apresentá-la no mercado como substituto da manteiga. Pasmem, substituto "saudável" e moderno (urbano). Assim como fizeram para substituir a banha de porco pelo óleo de cozinha (outra porcaria). A margarina, segundo a Harvard Medical, aumenta em 53% as doenças cardíacas em mulheres do que naquelas que comem a mesma quantidade de manteiga. Agora, se você parece comigo e desconfia de pesquisas, tem, ainda a revelação mais perturbadora: - A margarina está a uma molécula de ser... plástico e possui 27 ingredientes que existem na... tinta de pintar! Por fim, faça um teste em casa: - Abra uma embalagem de margarina e deixe-a em local à sombra por alguns dias... Não há moscas

Sucesso: Trilho ou Trilha

Sucesso não é trilho. No máximo uma trilha, que guiam empreendedores que aprendem habilidades e competências e, lógico, aplicam-nas. Achei este link, "a receita do sucesso" (existe?). Adorei a décima primeira dica... http://www.malaguetacriativa.com.br/papodeagencia/2017/03/13-coisas-que-voce-deve-abandonar-se-quiser-ser-bem-sucedido/

Marketing Digital... Na prática!

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O referencial teórico de marketing delimita que campanhas com material impresso, como panfletos, devem gerar entre 3% a 5% de retorno sobre o material distribuído, quando atingimos o público alvo numa determinada geolocalização. É, de fato, realizável como percebemos na prática no comércio local.  Numa campanha digital, como esta, nós utilizamos a técnica de "branding recognition", aproveitando o Enem 2017 e a nossa marca. Em pouco tempo, alcançamos mais de 7 mil visualizações, somando-se Facebook (4.560 views), Instagram e Google+ (sim, existe! rsrs). Como consequência, alcançamos o objetivo da campanha em público - na loja e vendas - nas duas horas que antecederam o Enem de domingo.  Esta semana, vamos incluir na campanha outra variável para a segunda etapa do Enem. Conto para vocês noutra postagem 👍

Mantenha-se Fresco...

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles

Sou do tempo que... passou!

Em 1998, a Kodak tinha 170 mil funcionários e vendia 85% do papel fotográfico utilizado no mundo. Em apenas 3 anos, o seu modelo de negócio foi extinto e a empresa desapareceu. O mesmo acontecerá com muitos negócios e indústrias nos próximos 10 anos e a maioria das pessoas nem vai se aperceber disso. As mudanças serão causadas pelo surgimento de novas tecnologias. Conforme exposto na Singularity University Germany Summit, em abril deste ano, o futuro nos reserva surpresas além da imaginação. A taxa de inovação é cada vez mais acelerada e as futuras transformações serão muito mais rápidas que as ocorridas no passado. Novos softwares vão impactar a maioria dos negócios e nenhuma área de atividade estará a salvo das mudanças que virão. Algumas delas já estão acontecendo e sinalizam o que teremos pela frente. O UBER é apenas uma ferramenta de software e não possui um carro sequer, no entanto, constitui hoje a maior empresa de táxis do mundo. A Airbnb é o maior grupo hoteleiro do planeta,

FIES: O ensino superior em risco

As instituições de ensino superior e suas entidades representativas vêm manifestando preocupação com o que denominam de “crise de sustentação”, com potencial risco de desistência dos seus graduandos. Tudo por causa do não aditamento de quase 2 milhões de contratos do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) do Governo Federal do Brasil. Atualmente, temos cerca de 1.500 instituições de ensino com grande dependência dos convênios entre o público e privado. As instituições precisam receber pelos serviços prestados e isso é básico, afinal, fizeram planejamento e realizaram investimentos contando com esse fundo. No entanto, empresas privadas não devem criar dependências do estado e com isso colocar em risco a sua sobrevivência.  Apesar de não ser o nosso tema central de hoje, cabe o alerta sobre o risco da cômoda sobrevivência às custas do dinheiro público. Há também a insegurança entre os milhares de jovens brasileiros que, sem aditar os seus contratos do FIES, não terão os recurs